ENSINO SUPERIOR OU ENSINO TÉCNICO?

ENSINO SUPERIOR OU ENSINO TÉCNICO?

A escolha profissional é algo muito relevante em nossas vidas e, por essa razão, fonte de muita angústia. Quem nunca parou para pensar “o que farei na vida”? Acredite, você não é o único e não será o último a se inquietar nesse momento de decisão.  Dentre as diversas inquietações, destaca-se o nível de formação, ou seja, se é melhor se matricular em um curso Técnico no Ensino Médio ou em um curso de graduação no Ensino Superior. 

 

 

Nesse caso, é muito importante compreender quais as diferenças e os benefícios de cada um para facilitar sua decisão. Vamos lá?

Os cursos de graduação no Ensino Superior proporcionam aos estudantes uma formação generalista, ou seja, a capacidade de atuar de uma forma mais ampla naquele campo. Por exemplo, um profissional formado no curso de Pedagogia pode atuar na Educação Básica e Superior como professor e gestor, podendo também trabalhar em hospitais, em ONG’s, em empresas no recrutamento e seleção. Quem faz o curso de Enfermagem pode atuar dentro de hospitais, ambulatórios, na gestão hospitalar, na gestão de hotelaria hospitalar, urgência e emergência, em pronto atendimento ou no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Essa possibilidade de múltiplos espaços de trabalho acontece em todos os cursos de nível Superior.

 

Para quem cursa o Ensino Superior o campo de atuação se torna mais amplo e, por consequência, o mercado de trabalho se torna mais vasto. Imagine se formar e ter a oportunidade de escolher em que campo específico deseja se dedicar enquanto profissional. É um grande diferencial, concorda?

 

Certamente com uma ampliação de atuação no mercado de trabalho a probabilidade de inserção rápida em ambientes profissionais é muito maior. Isso é constatado por diferentes pesquisas que retratam o número elevado de profissionais com nível superior dentro do mercado de trabalho. 

 

Outro ponto que merece destaque é quanto a renda média com base nos salários atribuídos aos profissionais formados em nível superior. De acordo com uma análise do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), profissionais formados em nível superior chegam a ganhar 152% a mais que os profissionais com ensino Médio. A Fundação Getúlio Vargas a partir da pesquisa “você no mercado” pôde constatar que quanto maior a escolaridade, mais elevado será o salário do profissional. Lembrando que a remuneração pode variar de acordo com o curso escolhido! 

 

Até aqui tudo certo? Compreendeu os benefícios de ser um estudante do Ensino Superior? Agora vamos compreender melhor o nível Médio Técnico Profissionalizante. 

Os cursos técnicos em nível Médio têm como foco a formação para atuação específica dentro de um curso de interesse, instrumentalizando o estudante para que ao final possa exercer uma profissão. No decorrer da formação no nível técnico o estudante irá estudar um setor específico da profissão, sempre considerando as diferentes realidades do mercado de trabalho, uma vez que seu foco é prepará-lo para “pôr a mão na massa”.

 

Por exemplo, ao cursar o nível Médio em Técnico de Enfermagem, o profissional poderá atuar em: Hospitais, Clínicas e em domicílio, trabalhando nos cuidados da saúde do homem. Contudo, toda ação desse profissional precisará ser supervisionada por um Enfermeiro que direcionará os casos para que o técnico desenvolva os procedimentos necessários. Isso, pois, o profissional de nível Técnico nesse caso não pode prescrever procedimentos de enfermagem, sua formação é focada na prática. Lembra desse detalhe?

 

Essa formação é um ganho para o mercado de trabalho uma vez que, dependendo da área de conhecimento, há uma defasagem notória de profissionais formados com foco no exercício de uma prática específica. Imagine agora um espaço hospitalar, para atender cada paciente em suas demandas de cuidados específicos é preciso um técnico de Enfermagem. Agora amplie o pensamento para clínicas e domicílios. É um mercado vasto, concorda?

 

Destaca-se também o fato de que o tempo de duração dos cursos técnicos é curto, o que faz com que a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho seja rápida. 

 

 

Conseguimos com toda certeza, até aqui, compreender mais sobre a temática discutida, entretanto ainda há muito a ser abordado. Sugiro que acesse nosso e-book onde elencamos mais tópicos de discussões. Até lá!


Referências

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Você no mercado de trabalho. Rio de Janeiro, 2010.

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