Neste domingo, 05/11, aconteceu o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino (Enem) e mais uma vez a discussão sobre o papel social feminino foi pautada no ato de cuidar da família e do lar.
Atualmente, vemos que abordar questões sobre esse assunto se torna relevante na discussão sobre como essas personalidades femininas foram inseridas no mercado de trabalho. Por isso, hoje no nosso blog, iremos falar sobre o que consideramos de suma importância ao respeito a presença feminina em cargos de liderança, as políticas existentes sobre a igualdade de gênero, as ações afirmativas praticadas atualmente, a inclusão de mulheres trans e negras e até mesmo a capacitação dessas trabalhadoras, cuja importância é altíssima.
Se interessou? Então, continue lendo esse post!
Mulheres em cargos de liderança
A partir do levantamento feito pelo Fórum Econômico Mundial, atualmente, as mulheres ocupam 19% dos cargos de liderança na manufatura e 16% na área de infraestrutura. Nos setores como ONGs e educação, a ocupação sobe para 40% dos cargos de liderança. Já no que diz respeito à composição das lideranças femininas das empresas que compõem a Fortune 500, apenas 8,8% dos CEOs são mulheres.
Estes números apontam para uma crescente relação entre o mercado de trabalho e a receptividade das mulheres nestes ambientes profissionais. É esperado que, com novas políticas organizacionais, essas estatísticas cresçam nos próximos anos em relação à participação dessas profissionais em empresas de tecnologia, por exemplo, como você verá mais adiante. Mas o que pode ser feito para aumentar esses números?
Para continuarmos preenchendo vagas no mercado de trabalho com essa população feminina, as empresas, independentemente do seu segmento, devem seguir alguns caminhos essenciais para abraçar essa nova fase de crescimento profissional para tantas mulheres. Vejamos alguns exemplos abaixo:
Políticas de Igualdade de Gênero
A Política de Igualdade de Gênero, além de ser um direito humano básico, afirma que a igualdade entre homens e mulheres é considerada um dos pilares para a construção de uma sociedade livre, o que é crucial para acelerarmos o desenvolvimento de diversos setores do nosso país. A partir dela, empoderamos mulheres a terem um efeito multiplicador e colaborativo no crescimento econômico e no progresso.
Mas a política de igualdade de gênero consegue, sozinha, solucionar o problema e inserir mais mulheres no mercado de trabalho? Isoladamente, não! Entretanto, quando unida a outras propostas e soluções como as apresentadas a seguir, podem gerar mudanças importantes:
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A implantação de estímulos fiscais que aceleram a igualdade de gênero;
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A presença da mulher na política, defendendo os interesses de gênero;
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O incentivo à qualificação dessas trabalhadoras para ocuparem cargos mais altos e até mesmo de liderança.
Ações afirmativas
Como mencionamos acima, a política de igualdade de gênero não irá realizar sozinha a correção de todos os problemas que cercam a inserção da mulher no mercado de trabalho sem que haja, junto a ela, a adoção de ações para tornar esse processo mais efetivo.
Vejam agora algumas ações que podem ser incorporadas no dia a dia das empresas e até mesmo nas decisões políticas de qualquer país, para elevarmos a presença feminina no mercado de trabalho:
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Investir na requalificação de mulheres para setores em crescimento;
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Planejar forças de trabalho considerando as perspectivas de gênero;
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Planejar a redistribuição de empregos;
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Reavaliar as políticas de pagamento, em especial para pessoas que ocupam a mesma função;
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Qualificar as condições e especificações do trabalho;
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Criar de acordos que flexibilizam os trabalhos para se adequar às forças de trabalho diversificadas;
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Fortalecer as redes de segurança social;
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Definir metas para colocar as mulheres em cargos de liderança empresarial e governamental;
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Criar ambientes seguros e inclusivos para mulheres pretas e trans.
Capacitação das mulheres
Mesmo colocando em pauta as duas ações anteriores, o que, de fato, fará com que a população feminina alcance locais de prestígio no mercado de trabalho será o investimento na capacitação de mão de obra de cada uma delas.
Não se trata apenas de colocar as mulheres no jogo, mas de assegurar que as regras sejam iguais para todos os jogadores.
Uma forma de fazer isso é preparando as mulheres para as profissões do futuro. Para tanto, é preciso garantir que estas profissionais estejam prontas para atuar com inteligência artificial, computação em nuvem e assim por diante.
Essas pessoas precisam estar no encabeçamento e idealização dos novos mercados, combinando suas vivências diversas a favor de negócios mais inclusivos e humanizados, transformando a diversidade em fonte de renda. Por isso, olhar para essas necessidades é tão urgente.
As mulheres a frente da sua profissão
Aqui na UniSãoJosé, a influência e determinação das mulheres são absolutamente notáveis em todos os cursos de graduação, nas áreas da Saúde, Direito e negócios. E é com convicção que afirmamos que o ato de cuidar transcende os limites do lar e da família, estendendo-se ao próximo com um impacto igualmente extraordinário ao cuidado que uma mulher dedica ao seu lar e a profissão por ela escolhida.
Participar da formação dessas mulheres, garantindo uma graduação de qualidade, com alta taxa de empregabilidade, tem sido nosso papel há mais de 40 anos. E o nosso firme compromisso com o empoderamento feminino se reflete na crença de que as profissionais mulheres têm o poder de revolucionar suas áreas de atuação e transformar vidas de maneira profunda. Na UniSãoJosé, apoiamos incansavelmente essa causa e acreditamos na capacidade transformadora das mulheres na sociedade
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