Conhecer e compreender o mundo do psiquismo humano sempre esteve no escopo da nossa curiosidade, desde os tempos antigos. A noção de autoconhecimento remonta a tradição dos enigmas e filosofia gregos revelada por Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”, que aponta um caminho seguro e nos impulsiona a um processo de interiorização e de compreensão dos movimentos para inserção e construção da sociedade em que vivemos.

Esse fascínio pelo autoconhecimento segue nos inspirando e aguçando nossos desejos e curiosidade, direcionando a escolha dos estudos de Psicologia que implica uma profissão em que o autodesenvolvimento e a criatividade são colocados em relevo incessantemente, a serviço transformação social e do cuidado com o outro.

Os desafios atuais do mundo e a saúde mental

Temos percebido e, sobretudo, vivido experiências marcantes de adoecimentos psíquicos em massa, vinculados a ansiedade, sentimento de frustração com respostas comportamentais disfuncionais, pensamentos negativos difíceis de lidar, distanciamento das devidas honrarias a história ancestral e pessoal, atitudes negativas em relação à proatividade na vida, doenças psicopatológicas que têm crescido em sintomas e tipologia e, sobretudo, sensações, emoções e sentimentos que evidenciam profunda falta de sentido e sentimento de vazio existencial.

Envolvidos em excesso de telas e em distanciamento social, ou em aproximações sociais pautadas sob o medo e a desconfiança, estamos nos alienando em relação a vida humana: conexão e segurança nas relações. A recente pandemia do Corona Vírus deixou mais evidente estas condições, mas sabemos que as estatísticas sobre saúde mental no mundo já vinham apontando para a necessidade de atenção à saúde mental, de forma geral.

Então cabe a pergunta: Quais os limites da saúde mental? Há excesso de diagnósticos? Estamos necessitados de revitalizar o sentido da vida?

É preciso não patologizar a vida: O que isso significa?

As diversas categorias do sofrimento humano implicam em patologias, não podemos negar, e sabemos que são necessários cuidados específicos, porém nem tudo é patologia mental.

A experiência humana não demanda somente sensações e sentimentos de conforto, bem-estar e alegria, visto que  vivemos experiências que nos envolvem em emoções e sentimento também de instabilidade, tristeza, angústia, sofrimento. Viver diferentes estados emocionais faz parte das experiências humanas em sociedade. É importante que nossa compreensão em relação às intempéries da vida receba um olhar acolhedor e que não impliquem em expectativas de que a vida perde o sabor e o sentido quando estas vivências nos acometem.

Nesse sentido, também se faz necessário vermos como as questões coletivas e sociais estão impactando a nossa saúde mental e como estamos nos implicando nessas questões. Nem tudo é transtorno mental, muitas vezes o que necessitamos é ampliar a nossa capacidade de nos responsabilizar pelo desenvolvimento da consciência coletiva e pelo cuidado nas relações sociais em direção a construção de relações em que sejam privilegiados o respeito e inclusão de todos,  navegando entre os diversos estados emocionais, em função das demandas da vida.

Por que estudar Psicologia na UNISÃOJOSÉ?

Aqui na UNISÃOJOSÉ nossos estudos no curso de Psicologia visam a compreender a subjetividade humana, suas  condições biológicas aliadas à própria história pessoal e as condições sociais em torno das necessidades humanas. Assim sendo, por entender a saúde mental a parir do olhar da responsabilidade de todos, alicerçamos nossos estudos a partir da relação entre a Psicologia Clínica e Psicologia Social de modo a ampliar a visão dos nossos futuros profissionais psicólogos e os preparando para o mercado de trabalho nas suas diversas especificidades.

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