É POSSÍVEL QUE A MENOPAUSA NÃO SEJA UMA EXPERIÊNCIA DOLOROSA?

É POSSÍVEL QUE A MENOPAUSA NÃO SEJA UMA EXPERIÊNCIA DOLOROSA?

A fase cíclica da menopausa gera condições psicológicas adversas em muitas mulheres. Entretanto, essas mudanças não são em virtude necessariamente das mudanças fisiológicas, mas pela forma como esta fase da vida é percebida nas experiências sociais e culturais onde a mulher está inserida e pelas questões individuais vividas.  

 

Assim sendo, para compreendermos esta fase em que está em pauta a meia-idade feminina, não podemos nos prender somente a aspectos biológicos, mas também nos aspectos psicológicos. Por isso, continue com a leitura que iremos explicar detalhadamente como a menopausa afeta a vida feminina.

 

A menopausa é a mesma para todas as mulheres?  

 

Nessa fase, as perdas inerentes à idade e somadas às mudanças hormonais, apontam para processo de envelhecimento e, consequentemente, para o fim da juventude. Devido a isso, as mulheres que passam por um certo estranhamento de si e apresentam dificuldades de integrar este momento às condições que lhe são impostas pela sociedade. Assim, a população feminina experimenta essa fase de maneira conflituosa e dolorosa.   

Entretanto, em direção oposta, algumas mulheres nesta fase, destacam se sentirem mais livres para a vida como um todo. Mas é importante destacar que estas mulheres são, geralmente, àquelas que vivem experiências socioculturais menos adversas ou que as percebem por um ponto de vista mais positivo. 

  

Cada corpo é um corpo  

 

Os corpos das mulheres contam a história do seu tempo, do seu contexto sociocultural. Mergulhadas num tempo de olhares que miram fixamente a relação da beleza-juventude eterna, as consequências dessas exigências soam aterrorizantes para muitas mulheres na menopausa! Isso porque, o final do ciclo reprodutivo e a entrada na menopausa não significa, necessariamente, crise ou conjunto de sintomas, mas sim, um período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher.   

Dadas as possíveis vulnerabilidades que podem ocorrer nesta fase da vida, entendemos que Políticas Públicas devem ser desenvolvidas e difundidas de forma que as mulheres tenham cada vez mais acesso os cuidados necessários para sua saúde a fim de criar espaços de compartilhamento de vivências, de escuta aberta e compassiva de seus sentimentos, dores, e abertura de horizonte para as novas mudanças em direção aos valores sociais que as aprisionam e impactam na sua qualidade de vida e causam sofrimento. 

Nestes casos, o cuidado psicológico e a medicalização, e mencionamos aqui a reposição hormonal feminina, são opções valiosas, tanto nas formas individuais quanto nas atividades grupais, com relação à psicoeducação e às orientações necessárias aos cuidados gerais com a saúde da mulher, em vista a possibilidade de ocorrer estados de humor depressivo, depressão, labilidade emocional, baixa autoestima, irritabilidade, isolamento, dificuldade de manter foco de atenção e de memória são recorrentes nesse período. 

Desta forma, aqui na UniSãoJosé, nós possuímos uma matriz curricular que garante a ênfase do nosso curso de graduação em Psicologia está direcionada aos cuidados com a saúde mental da mulher durante a menopausa. São eles: 

  • Psicologia e Processos de Prevenção e  

  • Promoção da Saúde e Psicologia e Processos Clínicos

Essas disciplinas são importantes durante esses processos porque entendemos que ações psicoterápicas e psicoeducativas são significativamente favoráveis para a construção de sentidos e significados na trajetória existencial de cada mulher, nas reflexões e ações dirigidas aos diversos aspectos da contemporaneidade que tem provocado sofrimento psíquico e modos de adoecimento físicos e mentais. 

Se você ainda tem dúvidas sobre como a Psicologia pode ajudar a mulher nesse período tão delicado que é a menopausa, entre em contato comigo! Será um prazer recebê-lo(a) para conversamos mais sobre o assunto.  

Vem para a UniSãoJosé!  

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